Ao falar sobre Placenta Prévia, muitas gestantes já entram em desespero. Mas você sabe o motivo de tanto medo desse diagnóstico?
A chamada placenta prévia, é a implantação da placenta na parte mais baixa da cavidade uterina, cobrindo o colo do útero, ou mesmo se posicionando próxima a ele. Essa situação acontece com 3 a 6 mulheres em um grupo de 1000 gestantes.
Geralmente, a placenta está mais baixa no início da gravidez, mas com o passar das semanas, ela tende a se movimentar para cima até a sua posição final, que deve ser na parte mais alta do útero, de modo que o colo do útero tenha um caminho livre para o parto. Mas se a placenta está muito próxima ao colo uterino, sendo apoiada totalmente ou parcialmente sobre ele, acontece o que chamamos de placenta prévia ou placenta baixa. E o risco dessa condição é uma hemorragia grave antes ou durante o parto.
Existem 4 tipos de placenta prévia e cada uma possui um tipo de tratamento ideal, sendo que em alguns casos a cesária é a única forma de parto.
Placenta prévia parcial: A placenta cobre parcialmente o orifício do colo do útero. Nesse caso, pode ser que o parto vaginal ainda seja possível, mas depende do quanto a placenta está cobrindo a abertura uterina. E o risco de grandes sangramentos é latente.
Placenta baixa: Este tipo começa no início da gravidez, com a placenta posicionada mais abaixo do que o normal. No entanto, o canal não fica obstruído, havendo ainda a possibilidade de parto vaginal.
Placenta prévia marginal: Esse caso acontece quando a parte inferior da placenta encosta nas margens do colo uterino. Sendo que qualquer sobreposição durante o parto pode causar pequenos sangramentos, mas ainda assim os partos vaginais costumam ser normalmente seguros.
Placenta prévia completa: Este é o tipo mais grave, com a placenta cobrindo totalmente o colo do útero. Nesse caso, a cesárea é o único parto indicado e ainda assim há risco do bebê nascer de forma prematura.
Mesmo não tendo uma causa exata da placenta prévia, há estudos que confirmam um aumento de casos em mulheres…
- … que possuem cicatrizes de cirurgias prévias no útero;
- … com gestações gemelares;
- … que tem 35 anos ou mais;
- … com histórico de placenta prévia;
- … fumantes.
E apesar de, na maioria dos casos, não haver nenhum sintoma para o problema, fique atenta aos sinais de cólicas e sangramentos em geral.
O diagnóstico é feito no segundo trimestre da gestação através de ultrassonografia de rotina ou investigativa (após o relato de sangramento), e infelizmente não há como se prevenir. No entanto, é possível monitorar a movimentação da placenta através dos exames de rotina do pré-natal para que o risco de hemorragia seja minimizado.
Por isso não deixe de fazer suas consultas e exames de pré-natal e avisar ao seu médico sobre sangramentos.
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Dra. Clara Antunes
Além de ginecologista, obstetra, ultrassonografista, também é Fetóloga, estando habilitada a fazer procedimentos diagnósticos no ambiente fetal, guiados por métodos de imagem.